segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Herman Melville

Foi com o pseudônimo de L.A.V. que Herman Melville publicou, em 1839 uma composição intitulada Fragmentos Literários de uma Escrivaninha, trabalho com inclinações românticas e de cunho simples e um estilo ainda indefinido. Essa publicação não trouxe a Melville uma crítica positiva e resolve abandonar a cidade e o pseudônimo.
Assim, aos vinte anos e sem muitas perspectivas, no mesmo ano, é empregado, graças a seu irmão mais velho, no navio ‘St. Lawrence’, no qual embarca rumo a Liverpool. Anos mais tarde (1849) contaria no livro Redburn a decepcionante experiência dessa viagem em relação aos marujos grosseiros e a exaustão da vida a bordo.
Volta à sua Nova York natal, consegue aulas em um colégio que encerra as atividades algum tempo depois, vai para Albany para outro colégio, tenta a sorte no oeste e no final de 1840 retorna a Nova York, sem nenhum dinheiro o que o faz embarcar em um navio baleeiro. Observa aí aos arpoadores, especializados na caça à baleia, usarem arpões manuais o que não garantia a vitória na caça, pois o animal ferido podia ir-se pelo oceano. Outras, feridas de morte, eram atravessadas pela lança inúmeras vezes. Seu óleo era extraído ali mesmo no navio.
Toda essa experiência da luta dos homens contra a baleia calou fundo no espírito de Melville. Em julho de 1842 desembarca com um amigo na ilha de Nuku-Hiva e após ser abandonado por este, e com a perna ferida é resgatado um mês depois pelo Lucy Ann, um baleeiro australiano. As peripécias nesse navio, e a descrição do modo de vida dos nativos da ilha resultam no livro Typee, uma reportagem narrativa. Das experiências vividas em Papeete, no Taiti, após desembarcar do Lucy Ann, são revividas em seu livro Omoo em 1847.
Por conta das disputas entre ingleses, franceses e americanos sobre o Havaí e o Taiti, faziam os Estados Unidos manterem destacamento naval na primeira, o que incentivou Melville a alistar-se na marinha americana, e manter-se disciplinado para livrar-se dos castigos corporais infligido aos marinheiros e poder devorar os livros da biblioteca de bordo e escrever em 1850, White Jacket relatando o ambiente disciplinar muito rígido. No ano seguinte, na placidez da fazenda comprada em Pittsfield, ao lado da esposa e dos filhos, termina a história baseada nas experiências vividas no baleeiro Acushnet, contando as aventuras do Capitão Acab, louco de dor e solidão, comandante do baleeiro Pequod contra a baleia branca Moby Dick, obra recebida pela crítica como romance superficial.
Sua obra, pouco entendida na época pelo público em geral, compreende ainda Pierre ou as Ambigüidades, Benito Cereno, Contos da Praça, Homem-Confidência, Diário dos Estreitos, Do Alto de uma Casa, Réquiem, Clarel, Billy Bud.
Sua morte ocorrida a 28 de setembro de 1891 não foi publicada em nenhum jornal da época.

Fonte: http://www.hermanmelville-bio/.com

Giselda Laporta




Giselda Laporta Nicolelis, escritora e jornalista, nasceu em São Paulo. Estreou na literatura em 1974 e nunca mais parou de publicar livros. Já são mais de cem títulos lançados, o que representa milhões de exemplares vendidos em mais de trinta anos de atividade literária. Em vários gêneros, entre ficção, poesia e ensaio, suas obras são direcionadas ao público adulto, infantil e juvenil. Com uma linguagem clara, simples e objetiva, a autora tem conquistado muitos leitores.


Fonte: http://www.giseldasite.com.br

Guimarães Rosa




Foi o primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Flor") e de Joanita Francisca Guimarães Rosa ("Chikuitita").
candidato, começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 7 anos, como se pode verificar neste trecho de entrevista concedido a uma prima, anos mais tarde:
Eu falo: portugues, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, dofinlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.
Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. Em 1925, matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com apenas 16 anos.
Em 27 de junho de 1930, casou-se com Lígia Cabral Pena, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra.
De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa-Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933, foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado em concurso para o Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina.
No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de Cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. No contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu, ao lado da segunda esposa, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas, tendo, por essa ação humanitária e de coragem, ganhado, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. Aracy é a única mulher homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Yad Vashem que é o memorial oficial de Israel para lembrar as vitimas judaicas do Holocausto.
No Brasil, em sua segunda candidatura para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Temendo ser tomado por uma forte emoção, adiou a cerimônia de posse por quatro anos. Em seu discurso, quando enfim decidiu assumir a cadeira da Academia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de despedida, como se soubesse o que se passaria ao entardecer do domingo seguinte: "…a gente morre é para provar que viveu."[1] Faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Se o laudo médico atestou um infarto, sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada em sua obra mais marcante — Grande Sertão: Veredas —, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional". Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e apoesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, desaparecido prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática.


Fonte: http://www.guimaraesrosa.com.br

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Julio Verne


  
             
Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações como "Cinco Semanas em um Balão" (1863), "Viagem ao Centro da Terra" (1864), "Da Terra à Lua" (1865), "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1869) e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1872).

Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura na linha da moderna ficção científica. Verne previu, entre outros inúmeros inventos, a televisão; o helicóptero; o cinema falado; a iluminação a néon; o ar condicionado; os arranha-céus; os mísseis teleguiados; os tanques de guerra; os veículos anfíbios; o avião; a caça submarina; o aproveitamento da luz e da água do mar para gerar energia; o uso de gases como armas químicas.

Jules Gabriel Verne Allotte começou sua carreira literária após seu pai, Pierre Verne, desiludir-se com a sua trajetória de advogado. Tentou ingressar no teatro e escrever poemas e peças, e também tentou a sorte com a música, sem êxito. Em 1848 compôs, com Michel Carré, dois libretos para operetas, e, em 1850, uma comédia em verso, em parceria com Alexandre Dumas Filho. Só descobriu seu verdadeiro gênero literário ao escrever algumas narrativas de viagens.

Seu primeiro grande sucesso, "Cinco Semanas em Balão", foi recusado por quinze editoras, que não viam no livro mais que uma tentativa frustrada de predizer o futuro. Até que, apresentado por Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Pierre Jules Hetzel, o editor mais influente de Paris, que lhe propôs escrever mais de um livro por ano. O sucesso foi gigantesco. Júlio Verne foi um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.

Foi influenciado por Jonathan Swift, com seu livro "Viagens de Gulliver", por Daniel Defoe e seu "Robinson Crusoé", e ainda por Edgar Allan Poe e sua obra macabra. Júlio Verne sabia captar o que agradava aos leitores de todas as idades, conseguindo mantê-los atentos e curiosos. Sua atualidade ainda se mantém, assim como sua popularidade. Seus livros figuram entre as obras mais conhecidas e apreciadas do mundo. Verne nunca viajou muito, fez apenas algumas curtas viagens no seu iate Saint-Michel, uma viagem de navio aos Estados Unidos e rápidas visitas à Inglaterra, à Escócia e a outras localidades; contudo percorreu o mundo em seus livros, da África ao do Pólo Norte, do centro da terra ao espaço sideral.

domingo, 16 de outubro de 2011

Relatório da excursão

      

O 6º ano foi a exposição da Casa Fiat com o objetivo de aprofundar os estudos da Roma Antiga.

Saímos do colégio às 9 horas no dia 11/10/2011. Quando chegamos lá, recebemos uma monitora para nos acompanhar, esclarecer dúvidas, dizer sobre as regras, cuidados e nos informar sobre cada peça da exposição.

Depois a monitora separou a turma em diferentes grupos para fazer uma “brincadeira”. Pegou um baú, chamou uma menina e um menino para poder olharem o que tinha dentro, ou seja, se era valioso ou não. Em seguida, a monitora nos mostrou o que estava dentro do baú. Eram coisas simples em relação à forma de como vivemos atualmente, mais que depois poderiam ser de grande importância, pois são objetos de nossos antepassados, que pouco teriam no mundo moderno.

Logo em seguida, a monitora pediu para que cada pessoa do grupo escrevesse em um papel as coisas que poderiam ser valiosas no futuro, como aqueles objetos do baú. Depois de colocar o papel no baú, ela entregou para cada trio uma fotografia e disse que, quando nós alunos encontrássemos a fotografia na sala de esculturas, deveríamos falar algo sobre ela.

Vimos muitas coisas na exposição como: esculturas, retratos e frases bem elaboradas como há tempos atrás, igual a do Cícero: “Oh tempos!; Oh modos!”. Vimos também vários tipos de moedas antigas e coisas super importantes para o nosso estudo.

Comentário: Aleksy – Eu achei muito legal a exposição pois conseguimos aprofundar os estudos da Roma Antiga.




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vinícius de Moraes






            Marcus Vinicius de Melo Moraes já compunha versos ao cursar os estudos secundários em sua cidade natal. Em 1930, ingressou na Faculdade Nacional de Direito, onde conheceu e se ligou a nomes que se destacariam no panorama intelectual e político brasileiro, como Otávio de Faria, San Thiago Dantas e Plínio Doyle. Formou-se em 1933, mesmo ano em que lançou seu primeiro livro de poemas, "O Caminho para a Distância".

Não se dedicou muito tempo à advocacia, ingressando no Ministério da Educação para exercer o cargo de censor cinematográfico. Em 1938, porém, recebeu uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford. Ainda na Inglaterra, casou-se por procuração com Beatriz Azevedo de Melo. Voltou ao Brasil em 1939, devido ao início da Segunda Guerra Mundial.

Passou longa temporada em São Paulo e, voltando ao Rio de Janeiro, começou a colaborar na imprensa. Nessa época, já era reconhecido como poeta e desenvolvera amizade com vários nomes importantes de nossas letras, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles.

Em 1943 ingressou na carreira diplomática, seguindo três anos depois para Los Angeles (EUA) como vice-cônsul. Serviu também em Paris, Montevidéu e novamente Paris. Durante esse tempo, publica diversas obras e casa-se pela segunda, terceira e quarta vez. No início da década de 1960, começou a compor em parceria com Carlos Lyra, Pixinguinha e Baden Powell. Também faz shows ao lado de Antonio Carlos Jobim e João Gilberto.

Também exerceu intensa atividade na área de cinema, teatro, poesia e música, Em 1969, foi exonerado do Ministério das Relações Exteriores pelo regime militar e se casou com Cristina Gurjão. No ano seguinte, casou-se com a atriz bahiana Gesse Gessy e iniciou sua parceria com Toquinho, que iria continuar até o fim de sua vida. Com o parceiro, excursiona pelo Brasil e pela Europa.

Durante a década de 1970, compôs muito, fez vários shows e casou-se ainda mais duas vezes. Em 1979, a convite do então líder sindical Luís Inácio Lula da Silva, faz uma leitura de seus poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. No mesmo ano, na volta de uma viagem à Europa, sofre um derrame à bordo do avião. Morreu aos 67, de edema pulmonar, em sua casa, na companhia de Toquinho e da última mulher, Gilda Queirós Mattoso.

 Obras: Soneto de Intimidade, Soneto da Mulher ao Sol, Serenata do adeus, Dialética, Receita de Mulher, Samba de Orly, Pela luz dos olhos teus, Tanguinho Macabro , Epitáfio, Soneto de Fidelidade, Soneto de Separação, Judeu Errante, Tarde, Soneto do Orfeu, Samba da Benção, Rua da Amargura.

              
                     

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Que mundo é esse que eu vivo?

  


          Vivo em um que está cada vez piorando, espalhando violência e guerras. Para isso diminuir ou até acabar, precisa-se que cada um ajude o outro, assim, conseguiremos ganhar essa batalha. Uma outra forma disso melhorar é agindo pelo que aprendemos sobre a paz, ajudando os outros, mostra e dizer o que não faz bem ao planeta, mais sim o que faz bem, convivendo formando boas amizades e construindo um novo mundo.

                  Como podemos mudar o mundo?


       Podemos mudar o mundo pelo convivência, ajudando aos outro em tudo, respeitando o prómixo pela cor e religião, ajudando na plantação, reduzindo a quantidade de água, não jogando lixo na rua e aceitando as diferenças sem preconceito.

A Paz

     O ser humano tem o costume de praticar coisas que não servem como um bom exemplo. Para isso não acontecer temos que desenvolver e espalhar melhor a paz mundial. Cumprindo nosso objetivo mudaremos o jeito de muitas pessoas que não tinham o costume de ajudar os outros e aumentar mais sua convivência e confraternização.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ziraldo








Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação do nomes de sua mãe, Zizinha com o de seu pai Geraldo: surgiu o Ziraldo, um nome único. Muda-se para o Rio de Janeiro aos 16 anos. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como jornal do Brasil,O Cruzeiro, Folha de Minas, e outros. 
Além de pintor é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista, escritor e colecionador de piadas. Sua vasta obra faz parte do nosso quotidiano. O cartaz de um filme, um logotipo, uma camiseta, um programa de televisão, uma capa de revista, uma simples caixinha de fósforo, tudo ganha um charme especial. Um bom brasileiro diz logo de cara: só pode ser coisa do Ziraldo!

               Seus trabalhos já foram traduzidos para diversos idiomas como françês, espanhol, alemão, inglês, italiano e basco. Os trabalhos de Ziraldo representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ilustrou o primeiro livro brasileiro com versão integral online, em uma iniciativa pioneira.
               Ziraldo tem paixão pelo desenho desde a mais tenra idade. Desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula...Outra de suas paixões desde a sua infância é a leitura. Lia tudo que caia nas mãos.
               Sua carreira começou na revista Era uma vez... com colaboração mensais. Em 1954 começa a trabalhar no jornal Folha de Minas com uma página de humor, e por coincidência foi esse mesmo jornal que publicou o seu primeiro desenho quando tinha apenas 6 anos de idade! 
               Fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro como Os Fuzis, Os Cafagestes, Selva Trágica, e outros. 
               Grandes acontecimentos marcaram a vida do artista no ano de 1969. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o prêmio Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa, recebida em Caracas, Venezuela. Foi covidado a desenhar o cartaz anual da UNICEF, honraria cocedida pela primeira vez a um artista Latino. Foi nesse ano que publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS.
               Como todo bom brasileiro, Ziraldo aprecia o Carnaval. Foi dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao  lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do Pasquim. O seu primeiro livro foi enredo de Escola de Samba em Juiz de Fora, também desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o axílio de um guindaste! 
            Ziraldo tem diversas passagens pela TV. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até concursos de Miss Brasil nos idos dos anos 60. É também apresentador e entrevistador. Quando entrevistado tem sempre ponto de vista interessante a defender, e uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar".


Lygia Bojunga





        Lygia Bojunga nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 26 de agosto de 1932. Aos oito anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Adolescente, estudou por dois anos em Belo Horizonte, retornando, depois, ao Rio. Escolheu estudar Medicina, mas desistiu de prestar vestibular porque se tornou atriz profissional. Do teatro foi para a tevê e para o rádio, representando, escrevendo roteiros, traduzindo e adaptando peças e livros para serem encenados. Apaixonou-se pela literatura e passou a escrever livros. Recebeu muitos prêmios nacionais e internacionais. Em 1982, pelo conjunto de sua obra, recebeu a medalha "Hans Christian Andersen", o mais importante prêmio internacional do gênero. 

Casou-se com um inglês e por isso vive uma parte de seu tempo em Londres e outra parte no Rio de Janeiro.







Fonte:http://www.casalygiabojunga.com.br/

Júlio Emílio Braz






                Julio Emilio Braz nasceu em 16 de abril de 1959, na pequena cidade de Manhumirim, aos pés da Serra de Caparaó.
               Aos cinco anos mudou-se para o Rio de Janeiro, cidade que adotou como lar.
               É considerado um autodidata, aprendendo as coisas com extrema facilidade. Adquiriu o hábito de leitura aos seis anos.
               Iniciou sua carreira como escritor de roteiros para histórias em quadrinhos, publicadas no Brasil, Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA. Já publicou mais de cem títulos.
               Em 1988 recebeu o Prêmio Jabuti pela publicação de seu primeiro livro infanto-juvenil: SAGUAIRU.
               Em 1990 escreveu roteiros para o programa Os Trapalhões, da TV Globo, e algumas mininovelas para a televisão do Paraguai.
              Em 1997 ganhou o Austrian Children Book Award, na Áustria, pela versão alemã do livro CRIANÇAS NA ESCURIDÃO (Kinder im Dulkern) e o Blue Cobra Award, no Swiss Institute for Children’s Book




Fonte:http://julioemiliobraz.com/

domingo, 18 de setembro de 2011

Ruth Rocha





 Ruth Rocha nasceu em 1931 na cidade de São Paulo. Filha dos cariocas Álvaro de Faria Machado, médico, e Esther de Sampaio Machado, tem quatro irmãos, Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre. Teve uma infância alegre e repleta de livros e gibis. O bairro de Vila Mariana, onde morava, tinha nessa época muitas chácaras por onde Ruth passava, a caminho da escola - estudava no Colégio Bandeirantes. Mais tarde, terminou o Ensino Médio no Colégio Rio Branco. 

É graduada em Sociologia e Política pela Universidade de São Paulo e pós-graduada em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Casada com Eduardo Rocha, tem uma filha, Mariana e dois netos, Miguel e Pedro.

Durante 15 anos (de 1956 a 1972) foi orientadora educacional do Colégio Rio Branco, onde pôde conviver com os conflitos e as difíceis vivências infantis e com as mudanças do seu tempo. A liberação da mulher, as questões afetivas e de auto-estima foram sedimentando-se em sua formação.

Começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção. Ainda na Abril, foi editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis.

Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas.

Monteiro Lobato foi sua grande influência. Em sua obra, essa influência se traduz pelo seu interesse nos problemas sociais e políticos, na sua tendência ao humor e nas suas posições feministas.

Seu livro de forte conteúdo crítico, “Uma História de Rabos Presos”, foi lançado em 1989 no Congresso Nacional em Brasília, com a presença de grande número de parlamentares. Em 1988 e 1990 lançou na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York seus livros “Declaração Universal dos Direitos Humanos” para crianças e “Azul e Lindo – Planeta Terra Nossa Casa”.

Participou durante seis anos do programa de televisão Gazeta Meio-Dia como membro fixo da mesa de debates.

Em 1998 foi condecorada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura.

Ganhou os mais importantes prêmios brasileiros destinados à literatura infantil da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, da Câmara Brasileira do Livro, cinco Prêmios “Jabuti”, da Associação Paulista de Críticos de Arte e da Academia Brasileira de Letras, Prêmio João de Barro, da Prefeitura de Belo Horizonte, entre outros.

Seu livro mais conhecido é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que já vendeu mais de 1 milhão de cópias.

Em 2002 ganhou o prêmio Moinho Santista de Literatura Infantil, da Fundação Bunge. Também nesse ano foi escolhida como membro do PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores no Rio de Janeiro.

Atualmente é membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.




 Fonte:http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historiadaruth.htm

Walcyr Carrasco





  Walcyr Carrasco nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Bernardino de Campos, em 2 de dezembro de 1951.Dedicou-se sempre a escrever. Em televisão apareceu em 1989, assinando a novela: 'Cortina de Vidro", no SBT. Depois foi para a TV Manchete, mas como tinha contrato com o SBT. assinava com o pseudônimo de Adamo Angel. Para a Manchete fez as novelas;"Rosa dos Rumos";"Filhos do Sol";"O Guarani"; "Retrato de Mulher"; "Xica da Silva";"Fascinação". Mas a novela ,"Xica da Silva" fez tanto sucesso, que a história de seu pseudônimo foi revelada e ele voltou ao SBT. Seu sucesso maior, porém, veio a seguir, quando ele foi para a Rede Globo de Televisão e fez uma sequëncia de grandes novelas. Isso aconteceu em 2000. Ele assinou:"O Cravo e a Rosa"; "Brava Gente'; "A Padroeira";; "Esperança";"Chocolate com Pimenta"; "Alma Gêmea"; e "O Profeta". ( 2006-2007) Todas marcaram seu estilo leve, engraçado, bem brasileiro e que atinge profundamente o coração do povo. Walcyr Carrasco escreve crônicas para a Revisa Veja São Paulo. E tem vários livros publicados, sendo o último;"Senhora das Velas". Ele é um principais autores de novelas, no cenário artístico atual.








Fonte:http://www.walcyrcarrasco.com.br/

Carta da Gilda

                                 Querida amiga

Há muito desejava escrever-lhe porque fiquei muito triste com o que aconteceu com minha neta. Durante uma viagem da família aconteceu algo que fiquei muito abalada, um acidente de carro. Foi muito grave, alguém não se saiu muito bem. Foi a Marcella, ela ficou paraplégica.
Na escola todas as pessoas ficavam afastadas dela. Ela não conseguia ficar com os outros.
Mariana, a única colega que se importava em ajudar-la.
O pior foi em um baile da escola, um menino chamado Emílio. Ele queria dançar com Marcella mais ela não podia por causa de suas pernas. Ele deu um puxão nela, que caiu, Marcella ficou lá ate Mariana chegar para ajudar, Marcella estava triste com isso, depois, saiu do baile.
Quando soube disso fiquei, mais triste ainda, não sabia mais o que fazer.
Uma coisa que me levanta para à felicidade é a confiança de Marcella, ela ainda acredita que pode voltar a andar.
O pior foi o que o seu amiguinho, parou de gostar da Marcella por causa das suas pernas. Fiquei muito triste com isso.
Emílio seu colega à chamava para poder sair. Quando o pai de Marcella soube da carta de Emílio, à proibiu de sair com ele. Sendo assim quando ela queria se encontrar com ele, dizia que ia para casa da colega ficar lá.
É isso que tenho para te contar.
Abraços de sua amiga,
      
    Gilda

Objetivo do blog

          Esse blog foi feito para desenvolvermos melhor nossa linguagem e aprender novos modos de pesquisa, biografia dos autores dos livros, a leitura e descobrirmos mais sobre cada livro que lermos durante o tempo em que passamos descobrindo mais a linguagem gramatical